domingo, 21 de maio de 2017

Seminário Internacional "As Pessoas Cegas e com baixa visão na CPLP"

Caras(os) Amigas(os),

Convido todas(os) que têm interesse nesta matéria, cujo Programa e Cartaz se encontra no link em baixo.
Nos próximos dias 1, 2 e 3 de junho de 2017 realiza-se o Seminário Internacional “As Pessoas Cegas e com Baixa Visão na CPLP: Educomunicação Inclusiva em Intervenção Precoce, Vida e Empregabilidade, Desafios e Propostas no Século XXI”, no Auditório Agostinho da Silva na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, em Lisboa.
Venho pedir também a vossa ajuda na divulgação deste Evento, bastando que, para isso, partilhem este Convite, o Programa e Cartaz do Evento.
Aceite o nosso Convite:
Inscreva-se neste evento, partilhe-o o mais possível e venha participar connosco nele, num saudável caminho científico, pedagógico e cultural da inclusão social.
Não esqueça que “Em cada olhar diferente há uma vitalidade sinergética e intercultural a equacionar para o caminho da inclusão…”, que “É nos olhares das diferenças que nasce o caminho da inclusão.” e que “É no caminho da inclusão que frutifica a generosidade, a dignidade e a humanização.” (Guerreiro, 2017)

. INSCRIÇÕES:
(Gratuito, sendo a inscrição obrigatória para a receção da documentação e do Diploma de Participação) em: http://educomunicacao.ulusofona.pt


sábado, 22 de abril de 2017

Os meus votos de Boa Páscoa 2017 para todas(os)!
(A Páscoa acontece todos os dias!)

As efemérides, o assinalar e o comemorar Dias Nacionais e Mundiais, as memórias que, desde o fundo dos tempos, atravessam a História dos tempos… são realidades que, nos diferentes contextos, nos despertam e nos fazem olhar bem cá dentro… e inventar e refinar processos de intervenção para o Bem-Estar à nossa volta e no mundo.
Eu, sempre que me acho neste contexto, sinto-me mais útil e feliz. Por isso, hoje, neste contexto, aqui me recolho e reconforto; aqui me retempero e reencontro; aqui me reconcilio com o mundo da vida e comigo próprio, e me revitalizo para o confronto com as adversidades e intempéries sociais por que vamos passando e procurando vencer as agruras e surpresas mais complexas que nos atormentam… mas que só podemos encará-las e agradecê-las como fortalecimento da nossa “Cruz” na caminhada viva e única, de cuja vital e fecunda singularidade nunca podemos desistir.
A Páscoa coloca-nos neste contexto.
Boa Páscoa a todas e a todos, amigas e amigos, com paz, indulgência e revitalização espiritual.


(Augusto Deodato Guerreiro, Lisboa: 14 de abril de 2017).

domingo, 15 de janeiro de 2017

Algumas Reflexões contextualizadas na Arguição da singular e promissora Tese de Doutoramento, “A Infocomunicação em Harmonia com a Musicografia Braille: Proposta de Plataforma Digital Inclusiva”, da Investigadora Dolores Tomé, defendida, com o justo êxito, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, no dia 6 de janeiro de 2017:

Tiflografia

«A tiflografia é um processo tátil graficofonético e intelectossocial específico para uso literácito das pessoas cegas, cuja viagem tem a sua génese em engenhosas tentativas muito recuadas no tempo, que prossegue o seu caminho de aperfeiçoamento e justificação até aos nossos dias, vindo a materializar-se e a implementar-se através de sucessivas etapas de progresso, desde a representação manual de carateres – em relevo linear (Haüy) e por meio de pontos salientes dispostos sistematicamente (Serre e Braille) -, passando pela sua representação mecânica (a datiflografia em máquinas especialmente concebidas para tal), até às atuais formas de representação em suporte digital, cada vez mais sofisticadas e precisas em acessibilidade e usabilidade, estado de graça este sustentado e disponibilizado pelos ilimitados recursos tiflotecnológicos
(Augusto Deodato Guerreiro, lembrando o genial inventor Louis Braille, 165 anos após a sua partida física, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto: 6 de janeiro de 2017).

«São as ferramentas humanas formais e vitais da vida que às vezes menosprezamos, as imprescindíveis ao relacionamento e interação, à sociocomunicabilidade e à competência infocomunicacional e sociocognitiva, à generosidade e culto da gratidão, mas que são também aquelas que nos perseguem e nunca nos abandonam enquanto a nossa conscientização dessa real necessidade não estiver em plena ação operacional e funcional.»

(Augusto Deodato Guerreiro, pensado e escrito no Hospital da Luz, em Lisboa, em 28 de dezembro de 2016, e contextualizado na arguição da Tese de Doutoramento da investigadora Dolores Tomé, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, no dia 6 de janeiro de 2017).

«Há vidas que são livros de magnífica e frutífera instrução e de sublime humanização da vida. Há vidas que são esses livros, mas que se ignoram ou abandonam e se deixam fechar para sempre no insondável e intransponível harmatismo da morte.»

Dolores Tomé homenageou cientificamente um grande livro, o seu saudoso pai!

«Augusto Deodato Guerreiro, Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 6 de Janeiro de 2017»